Os Cavaleiros Hospitalários
A Ordem surgiu em função das ameaças muçulmanas que os cristãos sofriam em suas jornadas de fé para visitar a Terra Santa. No meio do caminho, os fieis eram atacados, saqueados, feridos e até assassinados pelos islâmicos. Para oferecer proteção, os Hospitalários prestavam serviços médicos aos cristãos. Com o tempo, notaram que só o cuidado com os doentes não resolveria a difícil situação no Oriente, e a Ordem adotou também uma conduta militar. Os Cavaleiros Hospitalários ou Cavaleiros de São João incorporaram os treinamentos de batalha e participaram de diversos combates.
Os Cavaleiros Hospitalários assumiram como hábito, ou seja, vestimenta característica utilizada, a túnica branca e um grande manto preto dotado de uma cruz de ouro com esmalte branco no lado esquerdo. Os cavaleiros pertencentes à Ordem eram sempre pertencentes à fidalguia. Além de manterem o hospital em Jerusalém, envolveram-se diretamente com as Cruzadas e, ao contrário do que aconteceu com outras Ordens, mantiveram-se vivos e ativos com o fim delas.
Os Cavaleiros Hospitalários sobreviveram à Idade Média e a Ordem permaneceu viva, recebendo de Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico a Ilha de Malta como doação, em 1530. Nesta época, a Ordem dos Hospitalários mudou de nome, passando-se a se chamar de Ordem de Malta. Existente até os dias atuais, a organização exerceu funções de espionagem para o Vaticano e sempre se manteve ativa em iniciativas de beneficência. Atualmente, a Ordem tem atividade discreta, porém presente em muitos países do mundo. Seus integrantes são médicos, homens de ciência ou com tendências ao sacerdócio.
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