Bárbaro, na visão dos romanos, era todo povo que tinha uma cultura diferente da greco-romana. A maioria dos invasores bárbaros era de origem germânica e não tinha uma comunidade estruturada pelo Estado; viviam em grupos tribais constituídos pela família e definiam as decisões importantes com a Assembleia de Guerreiros, chefiada por um rei que eles indicavam. Os bárbaros eram formados pelos nobres, que detinham grandes posses territoriais; homens-livres, que tinham pequenas propriedades; e homens não-livres, prisioneiros de guerra que viviam como escravos.
A invasão bárbara, que antes tinha se caracterizado como um processo pacífico, começou a ficar violenta a partir do século IV. O momento era vantajoso para que os bárbaros concluíssem seus objetivos com êxito:
- A população germânica estava crescendo imensamente, de forma que o espaço geográfico ocupado por eles estava ficando pequeno demais;
- Eles queriam achar terras férteis para poderem expandir a agricultura e se sentiram atraídos pelo território romano;
- O Exército Romano estava enfraquecido por falta de uma organização militar mais efetiva.
Por outro lado, os árabes invadem a península Ibérica e avançam nos campos da ciência, da alquimia, da medicina, da religião e da filosofia. Nas artes, constroem templos e mesquitas que contribuíram para os estudos da Arquitetura e também desenvolvem (à sua maneira) a técnica da pintura, apesar da religião islâmica proibir a reprodução de figuras humanas.
No século IV, o Império Romano é dividido entre o Ocidente e Oriente, cujas capitais eram Roma e Bizâncio respectivamente. Os bizantinos eram fervorosos religiosos e um povo que admirava a arte arquitetônica. Com a morte de Justiniano no século VI, o Império Bizantino começa a decair, até a invasão árabe em Constantinopla, em 1453.
Os árabes fecham a atividade comercial com os romanos, fazendo com que o sistema feudal se fortaleça naquela área. Além da hegemonia feudal já consolidada com a invasão dos bárbaros na Europa Ocidental, o feudalismo se tornou a principal atividade econômica da Alta Idade Média.
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