A Cruzada das Crianças

Cruzada das Crianças, também conhecida como Cruzada dos Inocentes, é um episódio da Idade Média que mistura fantasia e realidade. Ela teria ocorrido provavelmente no ano de 1212 quando jovens  e crianças migraram a partir da França em direção a Jerusalém. A cruzada tinha por objetivo converter muçulmanos e tomar de volta a Terra Santa.
O evento faz parte de uma série de cruzadas ocorridas no período. Para justificar as derrotas anteriores, difundiu-se a lenda de que o Santo Sepulcro só poderia ser conquistado por crianças, pois estas estariam isentas de pecados, sendo assim protegidas por Deus.
A Cruzada das Crianças - desenho de Gustave Doré.
Os relatos apontam diferenças em relação ao local – alguns remetem a origem à França, outros à Alemanha – mas vários elementos em comum podem ser encontrados: um rapaz conduzindo um vasto grupo de crianças e jovens menores de idade marchando para o sul da Europa com o objetivo de retomar a Terra Santa.
Alguns historiadores sugerem que os cruzados de 1212 não eram apenas crianças, mas milhares de camponeses, mendigos e doentes; pessoas à margem da sociedade. Outros apontam a possibilidade de que as crianças seriam na verdade jovens homens, pois o próprio conceito de criança era muito diferente do que é hoje. Além disso, a palavra latina pueri que aparece em relatos pode ter sido mal traduzida. O termo se refere tanto a ‘homens jovens’ quanto à ‘crianças’.
As lendas estão diretamente ligadas às migrações, acontecimentos comuns no início do século XIII na Europa. A população crescera bastante e havia muitos camponeses sem terras que viviam em trânsito ou à beira das estradas. Esse público era suscetível aos pregadores messiânicos que dominavam a cena religiosa do período.
A versão mais popular começa quando um pastor francês chamado Estevão de Cloyes chega à cidade de Saint Denis e se junta a religiosos e peregrinos que voltavam do Oriente pregando a realização de uma nova cruzada. Ele revelou que tivera uma visão na qual Jesus o convocava a liderar o resgate da Terra Santa, mas avisava que apenas os puros de coração poderiam realizar a proeza. Milagres foram atribuídos ao jovem e um renovado fervor religioso se estendeu por toda a Europa.
Milhares de crianças aderiram à causa. Depois de peregrinar em direção ao sul do continente, o jovem líder teria ordenado ao Mediterrâneo que lhes desse passagem, o milagre, porém, não aconteceu, e acabaram aceitando a oferta de mercadores que se ofereceram para levar os cruzados de navio para a Terra Santa. Os jovens que sobreviveram à viagem, entretanto, tornaram-se prisioneiros sendo vendidos como escravos aos árabes muçulmanos.

Cavaleiros Hospitalários


Os Cavaleiros Hospitalários  representavam uma ordem militar cristã criada no século XI.
Jerusalém é um local sagrado para as principais religiões do mundo. Durante a Idade Média, o território foi extremamente disputado entre cristãos e muçulmanos. Estes, conquistaram a chamada Terra Santa no século XI, incomodando os cristãos. Foi por esse motivo que surgiram as famosas Cruzadas, tentativas cristãs de se reconquistar Jerusalém. No final do mesmo século, o papa da época convocou os cristãos para marcharem até a Terra Santa e retomarem para os cristãos o território no qual havia vivido Jesus Cristo. Em 1099, partiu a Primeira Cruzada. No mesmo ano, alguns mercadores de Amalfi fundaram em Jerusalém uma casa religiosa para recolher os peregrinos. Essa casa cresceu em funcionalidade, passou a operar sob a regra de São Bento e, mais tarde, passou a contar com um hospital. Por algum tempo, Godofredo de Bulhão foi o financiador da iniciativa, garantindo a existência daquilo que viraria uma congregação especial e adotaria o nome de São João Batista. Em 1113, a congregação foi reconhecida pelo papa e passou a operar sob regra própria. Alguns anos depois, o serviço de proteção e atenção aos doentes passaria a contar também com serviços militares, constituindo, assim, a fundação da Ordem dos Cavaleiros Hospitalários.
A Ordem surgiu em função das ameaças muçulmanas que os cristãos sofriam em suas jornadas de fé para visitar a Terra Santa. No meio do caminho, os fieis eram atacados, saqueados, feridos e até assassinados pelos islâmicos. Para oferecer proteção, os Hospitalários prestavam serviços médicos aos cristãos. Com o tempo, notaram que só o cuidado com os doentes não resolveria a difícil situação no Oriente, e a Ordem adotou também uma conduta militar. Os Cavaleiros Hospitalários ou Cavaleiros de São João incorporaram os treinamentos de batalha e participaram de diversos combates.
Os Cavaleiros Hospitalários assumiram como hábito, ou seja, vestimenta característica utilizada, a túnica branca e um grande manto preto dotado de uma cruz de ouro com esmalte branco no lado esquerdo. Os cavaleiros pertencentes à Ordem eram sempre pertencentes à fidalguia. Além de manterem o hospital em Jerusalém, envolveram-se diretamente com as Cruzadas e, ao contrário do que aconteceu com outras Ordens, mantiveram-se vivos e ativos com o fim delas.
Os Cavaleiros Hospitalários sobreviveram à Idade Média e a Ordem permaneceu viva, recebendo de Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico a Ilha de Malta como doação, em 1530. Nesta época, a Ordem dos Hospitalários mudou de nome, passando-se a se chamar de Ordem de Malta. Existente até os dias atuais, a organização exerceu funções de espionagem para o Vaticano e sempre se manteve ativa em iniciativas de beneficência. Atualmente, a Ordem tem atividade discreta, porém presente em muitos países do mundo. Seus integrantes são médicos, homens de ciência ou com tendências ao sacerdócio.

A Guerra Romano-Sassânida


A Guerra Romano-Sassânida colocou em confronto o Império Romano do Oriente e o Império Sassânida nos anos de 421 e 422.
O Império Romano do Oriente também enfrentou diversos conflitos, assim como o Império Romano do Ocidente. A partir do ano 421 as divergências estiveram ligadas com o Império dos Sassânidas, que era um império persa pré-islâmico localizado no Oriente, por causa da ascensão de Bahram V que sucedeu seu assassinado pai no trono do reino. O novo imperador deu início a uma caça aos cristãos, matando milhares deles.
A alternativa encontrada pelos perseguidos cristãos foi buscar ajuda com o bispo de Constantinopla tentando conseguir alguma proteção contra a perseguição que os aniquilava. Na época era Teodósio II o imperador do Império Romano do Oriente que, possuidor de uma grande fé no cristianismo, passou a oferecer a ajuda necessária para seus irmãos de religião. Mas o embate entre os romanos do Oriente e os sassânidas não estava reduzido apenas a uma questão de perseguição religiosa, houve outros tipos de atritos que influenciaram para um conflito. Os persas haviam apreendido as propriedades de mercadores romanos e também se recusavam a devolver escravos romanos que haviam sido contratados para trabalharem na extração de ouro, fatos que incomodavam muito os romanos. Até então havia uma relação de relativa paz entre os dois povos, mas os romanos decidiram declarar e oficializar uma guerra entre eles.
A Guerra Romano-Sassânidas estabeleceu um conflito entre os dois povos. O comandante romano reuniu várias tropas para enfrentar os sassânidas contando, inclusive, com a ajuda de bárbaros, especialmente os ostrogodos. Com um exército romano formado, Ardabur, que comandava os romanos, adentrou no território persa e devastou a região de Arzanene. Naturalmente, os sassânidas revidaram aos ataques através da liderança exercida por Narses. Este deslocou suas tropas contra o comandante romano na batalha, mas acabou derrotado e teve de recuar. O comando romano de Ardabur foi muito bem desenvolvendo, prevendo os ataques dos inimigos sassânidas, o que permitiu uma seqüência de vitórias.
Com o avanço das tropas romanas e o cerco causado aos sassânidas, o líder  deste povo, Barham, se aliou com os árabes. Entretanto, mais uma vez, os romanos conseguiram dispersar os inimigos. O revés aconteceu quando o rei dos hunos ameaçou Constantinopla e enviou um grande exército para frente de batalha onde estavam em combate os romanos e os sassânidas. Com o intuito de evitar uma guerra em duas frentes, o líder romano se viu obrigado a recuar.
A Guerra Romano-Sassânida que começou no ano 421 chegou ao fim no ano seguinte através de um tratado de paz que foi negociado. Na verdade, a situação voltou a ser como a existente antes do início da guerra, mas as duas partes concordaram em garantir a liberdade religiosa em ambos os territórios.

Os Filisteus


Recebe o nome de filisteu um povo da Antiguidade que habitava a região da Palestina. O termo "filisteu" tem origem no vocábulo hebraico "plishtim", e tal comunidade é largamente citada no Antigo Testamento, onde aparece em passagens importantes da Bíblia, em meio às histórias de personagens como Abraão, Sansão e Davi. De Josué a Jeremias, o Antigo Testamento sistematicamente descreve os filisteus como inimigos mortais dos hebreus, sendo apresentados como guerreiros incansáveis, que combatem e humilham cruelmente os israelitas, oferecendo ao deus Dagan todos os bens alheios saqueados.influenciando a cultura de Israel, mas desaparecendo com o tempo, por volta do século VII a.C.
Mesmo assim, sua história é ainda hoje envolta em mistério e controvérsias, e por isso, não é seguro ainda afirmar nem mesmo se se tratava de um único povo ou de uma confederação de povos de que vieram do Mar Egeu para o leste do Mar Mediterrâneo  no século XIII a.C.  As primeiras referências aos filisteus encontram-se nos escritos egípcios dos reinados dos faraós Mineptah e Ramsés III, que relatam que este povo estava integrado aos chamados "povos do mar" (designados igualmente como "povos habitantes das ilhas" ou também "povos do norte"). Devastaram a ilha de Chipre e Ugarit (norte da Síria), levando à queda dos Hititas, finalizando com isso, também, a Idade do Bronze.
Acabaram por dominar os Cananitas e se estabeleceram zonas de Ekron, Gat, Ashdod, Gaza e Ascalon (juntos, tais centros formavam a chamada "Pentapólis Filisteia"), núcleo da atual Palestina. A Bíblia registra ainda como local de origem dos Filisteus a cidade de Keftiu, que se situaria ou na Cilícia, Ásia Menor, ou em Creta.
No século X a.C., com a unificação das tribos israelitas sob o rei Davi, os filisteus foram se enfraquecendo como povo, ameaçados pela união dos hebreus. Além destes, haviam os babilônios, assírios e arameus, sendo que estes, por exemplo, não mediram esforços para conquistar a cidade de Gath, que acabou por ser destruída.
Askalon, Ashdod e Ekron desapareceram após os ataques realizados pelo monarca persa Nabucodonosor, no século VI a.C. Estas cidades, cada uma delas governada por um seranim ("senhor"), não voltaram a ser edificadas nem habitadas pelos filisteus, que a partir desta altura quase não são mencionados em documentos da época ou posteriores. Por volta do século VII a.C. os relatos sobre tal povo se tornam escassos, até que não se encontra mais nenhuma notícia.
A última menção aos filisteus ocorre em 712 a.C., quando Gath foi conquistada pelos assírios e obrigada a pagar pesados tributos ao rei Sargão II, que no mesmo período dobrou Ecron ao seu jugo. Ashdod já havia se tornado província assíria um ano antes. Em 701 a.C. , o soberano de Ecron, o filisteu Padi, foi levado a Jerusalém por Ezequiel, rei judaico que se rebelara contra os assírios.

Expansão Marítima

No século XV, início da Idade Moderna, a Europa via sua economia cada vez mais comprometida com a queda de consumo dos bens produzidos na zona rural e agrícola. O mercado interno europeu passava por sérias complicações. Para abastecer o consumo, muitas vezes tinha que exportar produtos que vinham do Oriente, como especiarias, objetos raros e pedras preciosas.
Entretanto, para comprar  este material os europeus tinham que negociar com os mercadores árabes, pois a única rota para fazer essa transação vinha pelo Mar Mediterrâneo, passando pelas cidades italianas de Gênova e Veneza. Muitos mercadores envolvidos na exportação de produtos acabavam tornando-os mais caros, o que acabou contribuindo para a crise econômica europeia.
Mapa da expansão marítima das nações europeias.
Para evitar gastos com impostos sobre mercadorias, os europeus procuraram rotas alternativas para encontrar as Índias (de onde vinham os metais preciosos) e comprar os produtos de forma direta. Assim, estariam livres dos altos impostos cobrados.
As Expansões Marítimas  eram caras e nenhum comerciante rico era capaz de se embrenhar pelos mares sem recursos do rei. A figura do monarca era essencial para este empreendimento, pois ele conseguia captar recursos públicos de toda a nação para investir em embarcações mais resistentes. Foram criadas as primeiras bússolas e astrolábios para que os embarcadores pudessem se orientar. Um importante avanço foi o surgimento da primeira caravela, que tornava possível longas viagens marítimas.
A primeira nação europeia a realizar uma expansão marítima foi Portugal, graças a sua consolidação como Estado bem organizado militarmente e independência das demais nações do continente. Com o poder centralizado nas mãos do rei Dom João I, os portugueses começaram a enviar as primeiras embarcações marítimas, na busca dos produtos das Índias. Nessas empreitadas, acabou descobrindo outros territórios e novas possibilidades de atingir seus interesses.
Outro país que teve acentuada importância na Expansão Marítima foi a Espanha que, junto com Portugal, investiu na colonização dessas novas terras exploradas.
Dentre os principais fatores ligados à Expansão Marítima está o descobrimento do Brasil e da América, no final do século XV. Este novo continente foi crucial para que a economia da Europa se estabilizasse novamente.

A formação dos Estados Nacionais


A formação dos Estados Nacionais  aconteceu no período da história europeia compreendido na Baixa Idade Média  (Séculos XI a XIV), onde após a fracassada pretensão da Igreja de Roma de unificar o continente sob sua batuta, os diferentes povos europeus começaram a unir-se em torno de um grande líder, que fosse mais forte que os líderes regionais para unificar as diferentes e fragmentadas regiões que formavam a "colcha de retalhos" que era o mapa europeu da época.
Luís XIV da França, o "Rei Sol"
Com essa nova configuração sócio-política, os reis passaram a assumir um perfil próximo ao do absolutismo, que teve seu auge com Luís XIV (o autor da famosa frase "o Estado sou eu"), e através desta força do monarca, subjugando os líderes locais é que o Estado Nacional moderno como conhecemos hoje pôde surgir.
Com exceção do Sacro-Império Romano Germânico  e dos Estados Italianos, que continuaram mantendo uma estrutura medieval, ou seja, de fragmentação em mini-estados dentro de uma pseudo-coletividade até cerca do século XIX, toda a Europa seguiu gradualmente em direção à construção dos Estados modernos que conhecemos ainda hoje, sendo o primeiro deles Portugal, em 1140, resultado da reconquista cristã da Península Ibérica.
Importante notar que a burguesia da época deu o apoio decisivo para que os estados nacionais se formassem.
A força de líderes locais era um obstáculo deveras negativo para o desenvolvimento do comércio trans-europeu e das atividades financeiras, já que cada senhor local estabelecia suas próprias taxas, leis e regulamentações.
O poder centralizado obviamente interessava ao monarca, particularmente, pois a nova ordem trazia o seu fortalecimento político, uma maior atuação administrativa e uma maior independência do poder da igreja.
Assim, o rei podia livremente exercer dentro de seu reino suas convicções, ideias e valores, algo que antes da origem do Estado Nacional era tolhido pela ação dos líderes regionais. Assim, é natural que tenha ocorrido uma aliança entre reis e burguesia, pois a liberdade de ação que a nova situação proporcionava a ambos era extremamente vantajosa.
Para a consolidação de tal realidade fazia-se necessário a formação de uma burocracia política e administrativa, bem como a de um exército nacional, obra a ser financiada pelos impostos cobrados à população, além do financiamento proporcionado por ricos banqueiros e comerciantes. Com esses importantes financiamentos, esses capitalistas pioneiros tornam-se patronos do Estado, recebendo vantagens comerciais e alfandegárias, desse modo, uma classe apoiava-se na outra, garantindo a realidade que permitia a uma classe a existência da outra.
Do outro lado, os antigos senhores feudais locais começam a formar a classe da aristocracia, que, para manter o status quo, era virtualmente "sustentada" pelo monarca e pela burguesia, mantendo assim, o reino em paz, livre de conflitos internos. Tal situação transformava esses nobres numa classe parasitária, que de fato, em nada contribuía para o progresso social ou econômico do reino, vivendo às custas deste.
Tal contradição no sistema social do Estado Nacional iria entrar em crise por volta do século XVIII, época da Revolução Francesa e da independência norte-americana, onde a situação de parasitismo da nobreza causou uma situação insustentável, que drenava as riquezas do estado, mantendo a população em um estado de pobreza inaceitável, causando, enfim, a extinção do estado absolutista, com um monarca forte.

A Descoberta da Austrália



A Descoberta da Austrália se deu em 1770 através do europeu James Cook.
A Oceania foi o último continente ocupado pelos europeus. Assim como acontece com o Brasil, é preciso tratar o termo “descobrimento” com cautela, pois nem Brasil nem Austrália eram terras completamente inabitadas antes da chegada dos europeus. O território que hoje conhecemos como Austrália foi ocupado desde cerca de 40 mil anos atrás pelos chamados aborígenes. A Oceania, assim como a América, contava já há muito tempo com a existência de suas civilizações locais, logo, não era uma terra virgem para o descobrimento.

Por outro lado, há relatos e provas de passagem de vários povos pela Oceania e, especialmente, a Austrália. Entretanto considera-se como povo descobridor do local aquele que declarou a posse sobre as novas terras e promoveu a sua colonização. A mesma coisa aconteceu com o Brasil, há relatos de outros povos passando pelas terras brasileiras antes de Pedro Álvares Cabral, mas foi este que declarou a soberania sobre as terras do que hoje é o Brasil para o Império Português. Fazendo então o Brasil entrar para história como terra colonizada por Portugal.
A Descoberta da Austrália aconteceu em meio à procura de mito comum na época. Acreditava-se que havia um continente ao Sul no qual estava a fonte do rio Nilo. Esta teoria foi postulada pelo geógrafo Ptolomeu que chamava o suposto continente de Terra Australis, o qual despertou grande obsessão e aguçou a imaginação dos navegadores. Todos acreditavam que as terras do sul eram ricas de ouro e especiarias.
Vários foram os navegadores que se dedicaram a encontrar as terras do sul. Mas quem visitou mesmo à Austrália foram os portugueses, em 1522, e os holandeses, três anos depois. As visitas ocorreram ainda no século XVI, os caçadores das terras ao sul levaram três séculos ainda para voltar à Austrália. Foi então que em 21 de agosto de 1770, como representante da Grã-Bretanha, o capitão James Cook explorava o continente da Oceania e chegou ao território conhecido hoje como Austrália.
A Descoberta da Austrália revelou que as novas terras não representavam o tão sonhado continente do Sul. James Cook chamou o local de Nova Gales do Sul e declarou a soberania inglesa sobre as terras. Mas sem encontrarem o que tanto buscavam, os ingleses deixaram de lado o território australiano. Após muito tempo apenas que os ingleses intensificaram suas atividades na Austrália. Em 1851, o ouro foi descoberto em grande quantidade por todo o território e atraiu gananciosos e curiosos. Em 1868, foram enviados cerca de 170 mil ingleses para as terras australianas. Entre eles estavam ladrões, trapaceiros e convictos que iriam cumprir suas penas.
A Austrália se tornou independente no início do século XX.

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